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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mulher pede perícia no ânus do síndico

RIO - Uma briga entre vizinhos, em Copacabana, acabou com um pedido no mínimo incomum, no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio. Para se defender de uma ação por danos morais, uma mulher pediu que fosse feita uma perícia no ânus do autor do processo. Ela foi condenada a pagar R$ 8 mil de indenização.

O autor em questão é síndico do famoso Edifício Master. Sérgio de Carvalho Casaes, de 58 anos, acionou a moradora Marta Regina Portugal Moreno na Justiça, depois de ela ter posto em dúvida sua opção sexual e o ofendido com xingamentos, como "diabo dos infernos", como ele afirma no processo. A briga aconteceu em abril do ano passado, numa reunião de condomínio (ouça o que o síndico diz sobre o caso).

Ela me ofendeu, falou do meu caráter, me difamou e ofendeu minha mãe

- Tenho o maior respeito pelos homossexuais. Mas é injusto você chamar uma pessoa de uma coisa que ela não é. O maior motivo de eu ter movido a ação foi porque ela me ofendeu, falou do meu caráter, me difamou e ofendeu minha mãe, de 86 anos - disse o síndico.

O que mais chamou a atenção no processo, no entanto, não foi a briga entre os vizinhos, mas, sim, o que Marta, que é advogada, requereu como prova para atestar sua inocência.

Ela pediu que fosse feito exame de corpo de delito no meu ânus

- Ela pediu que fosse feito exame de corpo de delito no meu ânus, porque, uma vez comprovada a minha homossexualidade, isso a isentaria de culpa - explicou Sérgio.

O pedido inusitado foi revelado nesta terça-feira

pelo jornalista Ancelmo Góis, em sua coluna no jornal O Globo. De acordo com o colunista, após ser julgada em primeira instância, Marta foi condenada a pagar R$ 600 a Sérgio. Insatisfeito com o valor, o síndico recorreu e, desta vez, o desembargador Luiz Felipe Francisco condenou a moradora a pagar R$ 8 mil.

Ele pode ganhar, mas nada garante que vai levar

Marta prefere não comentar o assunto.

- Só vou me pronunciar quando não couber recurso. Ele pode ganhar, mas nada garante que vai levar - afirmou a advogada.

Chinês se suicida após desaparecimento de novo iPhone


Um funcionário de uma empresa que fabrica iPhones na China suicidou-se após descobrir o desaparecimento de um protótipo do que seria a quarta geração do celular. Sun Danyong, 25 anos, trabalhava na Foxcom Technology, empresa que faz diversos produtos da Apple, localizada na cidade de Shenzhen, perto de Hong Kong, de acordo com a Associated Press.

Embora tanto a Apple como a Foxcom tenham confirmado o suicídio de Danyong, não foram fornecidos detalhes sobre as circunstâncias da morte, reportadas pelo Southern Metropolis Daily, um dos jornais mais populares da região.

Há enorme pressão sobre funcionários que lidam com novos produtos da Apple para manter um altíssimo nível de segredo sobre os gadgets, tradicionalmente lançados em meio a grande suspense e enorme agitação no mercado. A empresa também é alvo constante de jornalistas, consumidores aficionados pela marca e concorrentes que sempre tentam dar uma espiada no que a Apple tem de mais recente.

Danyong era responsável pelo envio de protótipos do iPhone para a Apple na Foxcom, que é há tempos uma das parceiras mais importantes da Apple. No dia 13 de julho, Danyong relatou a falta de um dos 16 exemplares da nova geração do celular que estavam com ele, segundo o jornal.

Amigos de Danyong contaram ao jornal que seguranças da empresa foram ao apartamento do rapaz e revistaram a residência. Segundo eles, Danyong teria sido detido e agredido pelos guardas. Na manhã de 16 de julho, ele pulou do 12º andar do prédio em que morava.

"Estamos tristes com a trágica perda de um jovem trabalhador, e estamos aguardando os resultados das investigações sobre sua morte", disse Jill Tan, porta-voz da Apple em Hong Kong. "Exigimos que os nossos fornecedores tratem todos os trabalhadores com dignidade e respeito", acrescentou.

A Foxcom disse, em comunicado, que o chefe da segurança, Gu Qinming, foi suspenso de suas funções e entregue à polícia. O jornal reproduziu declarações de Qinming afirmando que "jamais bateu" em Danyong. Contou que, após três agentes terem revistado o apartamento de Danyong sem encontrar o iPhone, o funcionário recebeu ordem de ir ao escritório do chefe da segurança no dia 15 de julho.

Qinming disse ao jornal que não acreditava na sinceridade do rapaz. "Fiquei agitado, apontei o dedo para ele e disse que ele estava tentando transferir a culpa", disse. A polícia local não quis dar declarações. As investigações prosseguem.

Perneta é preso por ter roubado um pé de sapato


A polícia de Maldegem, no oeste da Bélgica, divulgou um intrigante roubo de sapatos em uma loja de calçados da cidade. Só um pé de sapatos foi afanado. O dono do comércio avisou aos oficiais, convicto: foi um homem amputado o autor do furto.

O suspeito, apontou o comerciante, era um russo que trabalha em um asilo perto da loja de sapatos e que só tem uma perna. A polícia foi até a casa do sujeito amputado - cujo nome não foi informado - e encontrou um dos sapatos que tinha sumido. Ele confessou o crime na hora.

O porta-voz da polícia, Rik Decraemer, afirmou que o dono da loja foi muito perspicaz em apontar o autor do furto. Ele pagará uma multa e responderá em liberdade. O sapato, que é caro (não divulgaram o preço), foi recuperado.

Artista implanta orelha no próprio braço

O artista de origem grega e australiana Stelarc implantou a cartilagem de uma orelha no próprio braço. O processo levou anos e ele quase perdeu o braço por causa de uma infecção.

Ele é um dos participantes da feira Kinetica, em Londres, que reúne arte com novas mídias e tecnologias.

Stelarc explica que quando a orelha se desenvolver mais, com o uso de células tronco, vai instalar um microfone sem fio nela. O som captado poderá então ser transmitido para diversos lugares. A Kinetica acontece entre 3 e 6 de fevereiro.

Veja vídeo ai em baixo

DVD bloqueia tiro e salva homem de bala perdida



Um DVD bloqueou uma bala disparada e salvou a vida de um bombeiro em South Carolina, Estados Unidos. Barry McRoy estava deixando um restaurante na cidade de Walterboro quando dois homens brigavam por uma arma. Um dos tiros atingiu um dos homens que lutava, atravessou uma janela e alcançou McRoy, no último sábado.

A munição bateu num DVD que McRoy carregava em seu bolso. Ele não tinha reparado que havia sido atingido, até que, ao relatar a um policial a situação, notou um furo em sua jaqueta e um pedaço da bala.

"Fui salvo por um DVD", afirmou McRoy. O DVD era pirata, gravado de um programa de televisão.

Filho perde o braço e vai dormir para não levar bronca da mãe

Getty ImagesFoto por Getty Images
Crianças e máquina de lavar: muito cuidado ao manusear

Na última quarta, na cidade de Ulm, no sul da Alemanha, um garoto de 4 anos de idade perdeu o braço num terrível acidente doméstico e foi para a cama escondido, sem contar nada pra ninguém, com medo de levar bronca da mãe.

Com ajuda de seu irmão mais velho, o garoto enrolou o braço em uma toalha e foi para cama. O irmão botou o membro amputado dentro do freezer e foi pra cama também.

Na manhã seguinte, quando a mãe foi acordá-lo, ele teria pedido desculpas por ter perdido o braço.

- Desculpa, mami. Eu fui brincar e perdi meu braço. Eu não queria, ele teria dito.

O garoto foi levado de ambulância para o hospital, junto com o braço, que não pode ser implantado de volta.

- Foi nada menos que um milagre ele não ter sangrado até a morte durante a noite, disse Wolfgang Juergens, em nome da polícia de Ulms

O acidente aconteceu porque o garoto estava brincando, junto com o irmão de 11, com uma máquina de lavar velha, que estava parcialmente desmontada e seu braço ficou preso quando ela foi ligada.

Criminosos são roubados durante assalto no Rio

O engenheiro Eduardo Teixeira, 35 anos, e sua irmã, a publicitária Luciane Pinheiro, 31, foram assaltados duas vezes em um período de três minutos no sábado à noite, na Tijuca, zona sul da capital fluminense. Nas duas situações, os bandidos estavam armados. Junto com os dois adultos, estavam um menino com 5 anos de idade e uma garota com 14 - respectivamente, filho e sobrinha de Eduardo.

O primeiro assalto foi às 21h40, na rua Alfredo Pinto, quando dupla armada com revólveres rendeu a família, que estava em um Astra preto. Um dos bandidos assumiu a direção e seguiu.

O segundo assalto, que incluiu entre as "vítimas" a própria dupla do primeiro, se deu às 21h43, quando o Astra entrou na rua Melo Matos. Naquele momento, a família ainda era roubada dentro carro. Os dois ladrões tinham acabado de recolher jóias, celulares, dinheiro e cartões das vítimas, quando o Astra foi cercado pelos três outros bandidos. O trio, com pistolas, chegou em um Peugeot branco e obrigou os dois criminosos a passarem tudo para eles. Além dos pertences da família, até um boné que um dos bandidos usava foi levado pelo trio.

Discussão
Ao serem parados, um ladrão que já estava no Astra disse: "Mas nós já estamos roubando aqui!". Um bandido do Peugeot retrucou: "Não interessa. É nossa área. Sai todo mundo do carro."

A dupla "roubada" junto com a família correu, enquanto os outros deixaram o Peugeot e fugiram no Astra. O carro de Eduardo foi achado domingo, na entrada do Morro do Borel, na Tijuca, com a roda empenada.

Atacados ao voltar de festa infantil
A ação inusitada começou quando Eduardo, Luciane e o menino de 5 anos voltavam de festa infantil e passaram na casa da garota para pegá-la, na rua Alfredo Pinto. Enquanto colocavam bagagens da adolescente no carro, foram abordados pela dupla. "Ficaram rodando com a gente enquanto recolhiam nossos pertences. Disseram que nos liberariam logo", disse Luciane, lembrando que há dois meses, na rua Melo Matos, ela e o irmão já tinham sido roubados. O crime foi no Dia dos Pais, e o garoto de 5 anos também estava presente.

"Este de domingo parecia cena de filme. Nós, assaltados duas vezes em três minutos, e os bandidos que nos roubavam também sendo assaltados", disse Luciane, que reclamou da insegurança no bairro. "De vez em quando passa uma patrulha, mas esse trecho da Tijuca está abandonado e os assaltos são constantes."

Para sair da rua Melo Matos, ela e a família tiveram que pegar um táxi. "Fomos até minha casa, mas o taxista não nos cobrou a corrida. Ele foi maravilhoso. Mas nem se quiséssemos pagar, poderíamos. Ficamos completamente sem dinheiro", lembrou Luciane, que estava preocupada com as crianças. "Em dois meses, o menino passou por duas situações de perigo", lamentou.


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